sábado, 16 de setembro de 2017

Festival de Woodstock - 1969

Tudo começou porque eu tava vendo umas fotos de looks da galera do Rock In Rio. E achei tudo tão careta que fui rever fotos do Festival de Woodstock que ocorreu nos dias 15, 16 e 17 de agosto de 1969 numa fazenda na cidade de Bethel em Nova York. O Festival foi um exemplo da era da contracultura, do movimento hippie e tudo mais subversivo frente a sociedade americana conservadora.
Em tempos de patrulha das artes, de liminares que fecham exposições de artes, o Festival de Woodstock é um tapa na cara dessa geração do século XXI, extremamente conservadora, mesmo com todos os avanços tecnológicos.
Os festivais do nosso tempo tem suas especificidades. Mas Woodstock sempre será Woodstock.
Paz e Amor!








Fonte: Pinterest

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Requisitos pra ser uma pessoal normal.

Depois de um tempinho afastada, voltamos pra falar desse filme fofo! O filme fala sobre Maria, uma mulher de 30 anos,  que acha que não é uma pessoal normal por não preencher requisitos básicos sociais. Nessa busca pela "normalidade", ela encontra Borja e os dois juntos entenderão que mais importante que ser normal, é ser feliz!
A gente termina o filme leve e pensando sobre as pressões que o mundo capitalista nos coloca. Não há critérios para ser feliz. Quem decide as prioridades da nossa felicidade somos nós!
Mas uma outra questão importante é o figurino da personagem! Colorido, retrô, tão a nossa cara!
O filme espanhol é dirigido pela Letícia Dolera (a Maria!) e está disponível no Netflix!






domingo, 21 de fevereiro de 2016

500 Dias com Ela - Figurino retrô.

Um dos meus filmes preferidos é o filme 500 Dias com Ela. Um filme de 2009, dirigido por Marc Webb e estrelado pelos lindos Joseph Gordon-Levitt e Zooey Deschanel.
Bom, o filme conta a história de Tom Hansen que se apaixona pela linda Summer Finn, após uma noite divertida num Karaokê com os colegas de trabalho,Tom e Summer dão início a um relacionamento. A narrativa do filme é não-linear e trata-se da visão de Tom sobre o relacionamento fracassado, do tipo "Um cara conhece uma garota. Ele se apaixona. Ela não."
Mas o que eu quero frisar hoje é o figurino do filme (P.S: A trilha sonora é maravilhosa também!).
 Então, voltando para o figurino, mais especificamente sobre o figurino de Summer. A personagem usa looks vintages, que lembra muito os anos 50. A paleta de cores está entre o branco, o azul, com babados, calça de alfaiataria, um pouco de jeans.
O cabelo tem a marca da franja, das tiaras e lacinhos. A maquiagem é simples, dando sempre um tom rosadinho na pele.
Tudo lindo demais! Vintage e Retrô do jeitinho que a gente gosta.. Abaixo estão os looks lindinhos que separei pra vcs!






E pra terminar: o trailer do filme pra você ficar com água na boca e assistir logo!

domingo, 8 de novembro de 2015

Acessórios Retrôs

Para as moças apaixonadas pelos estilo retrô, os acessórios são essenciais para arrematar o visual.
 E se a gente não tem uma coleção de vestidos rodados, sapatos de boneca pra usar todos os dias da semana, dá pra usar regata e calça jeans e completar o visual romântico/retrô com os acessórios.
Eu curto muito acessórios para cabelo, brincos (sou viciada em brincos), colares, correntinhas, anéis.

1. Brincos.
Aqui no RJ  tem muitas feiras que vendem esses brinquinhos artesanais, de botão forrado. Eles são lindos e dão um charme no rosto, principalmente naqueles dias em que a gente só faz um rabo de cavalo. Um outro modelo são esses de bolinha, tenho de todas as cores. Ahhhh e as lindas pérolas! E nos dias de rock'in Roll uma caveirinha cai super bem. O brinco com pedrinhas azul foi um mimo dado pela Amanda da Maddie Store, fica ótimo com roupas neutras e ele pra dar aquela corzinha.

2. As correntinhas.
São um charme sem fim! E os pingentes??? Cada um mais lindo que o outro. A marca que eu gosto é a Josefina Rosacor, mas já encontrei coisinhas lindas na Riachuelo e a minha fixação por cerejas foi saciada na Joli Retrô (rsrs).

3. Anéis.
Adoro anéis grandes! E a maioria dos meus anéis eu compro em lojinhas bem baratinhas do Saara. O meu xodó é esse de cereja com chantilly da Querida Srta.

4. Cabelo.
Pra arrematar o look temos o charme do acessório para o cabelo. O meu cabelo é bem cheio e muito cacheado, algumas coisas não seguram e como eu não gosto do cabelo caindo no rosto, estou sempre com alguma presilha, laço, grampos no cabelo.
E algumas imagens que nos inspiram.




Onde comprar:
Jolie Retrô http://www.tanlup.com/store/42239/joliretro / https://www.facebook.com/joli.retro/timeline
Querida Srta https://www.facebook.com/queridasrta/?fref=ts
Josefina Rosacorhttp://www.josefinarosacor.com/
Maddie Store https://www.facebook.com/maddiestore/?pnref=lhc

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Noivas Vintage

Esse mês faço 4 anos de casada e revendo minhas fotos do casamento fiquei com vontade de falar sobre esse estilo pra compor o look da noiva.... Na verdade eu queria ter feito uma festa de arromba, mas o dinheiro não dava, então, optamos por viajar e fazer um cerimônia num sábado de manhã.
Como sempre gostei desse estilo, escolhi um modelo simples que foi confeccionado pela minha mãezinha. Há 4 anos atrás eu não conhecia a quantidade de lojas de acessórios vintages e retrôs que conheço hj e aí penei pra achar um casquete que não custasse os olhos da cara. Acabei achando numa loja de samba! Não me pergunte pq eles estavam vendendo um casquete lá! Como era de dia quis algo bem alegre e o buquê de girassol ficou super vivo. Ah! e fechei o look com um sapato amarelo, sim, pq achava que fosse usá-lo muito depois. Mentira! Nunca mais usei depois do dia do casamento.
Muitas coisas que eu queria, acabei não conseguindo, como por exemplo chegar na igreja em um carro antigo, a agenda para alugar um carro desses tava lotada! Até tentei achar um fusca bem conservado...mas desisti.
No final das contas ficou tudo muito lindo e bem aconchegante!
Nós!

cor no pé!

Meu casamento em 10/09/2011
Quando menos é mais!
As pérolas super combinam com o dia.
Tem coisa mais linda que estas fotos de casamento antigas?

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Christian Dior

Bom, estamos de volta!
Se você nunca ouviu falar em Christian Dior, pelo menos já deve ter visto algumas de suas criações. Eu amo porque são a cara de uma moda vintage e cheia de glamour. Christian Dior (1905 - 1957), era filho de um rico industrial que perdeu tudo na crise de 1929, neste contexto de crise, Dior passou a viver dos seus desenhos de moda e chapéus feitos para revista. Em 1947, patrocinado por industrial têxtil, Dior abre a sua primeira Maison Dior e apresentou a sua coleção.
O "New Look" proposto por Dior recebeu muitas críticas, pois alguns consideravam um retrocesso, afinal, depois das mulheres terem lutado tanto para se libertarem da ditadura das cintas, anáguas e barbatanas, a ideia de uma mulherzinha, meio bonequinha era visto como um aprisionamento a uma forma de se vestir, que lembrava muito o século XIX,  que as mulheres já haviam superado, pensar nessa mulher-boneca era machista.
 Depois uma guerra severa, com muitos racionamentos até mesmo no tecido das roupas e no seu corte, a proposta de Dior soava como um desperdício, afinal, suas saias amplas, drapeadas, pregueadas aumentava e muito a quantidade de tecidos! Em alguns casos para a confecção de um vestido usou-se 80 metros!!!
A utilização de luvas, chapéus, sapatos mais delicados trouxeram mais elegância, vivacidade, feminilidade e depois de tempos difíceis, a sua moda oxigenou o estilo de tantas mulheres. Os looks criados por Dior são refeitos, servem de inspiração para o mundo todo e principalmente aqui no Brasil. 
Christian Dior, 1951


Christian Dior, 1959

Traje da coleção "New Look" de Christian Dior, 1947.

Referências Bibliográficas: Pollini, Denise. Breve historia da moda. Editora Claridade, São Paulo, 2007.




segunda-feira, 15 de junho de 2015

As nossas Divas do Rádio Nacional

Estamos sempre falando das divas americanas de Betty Page até Marilyn Monroe, e esquecemos que também tivemos nossas divas! A era de ouro do Rádio, anos 50, fim do período de guerras, revoluções comportamentais e tecnológicas. No Brasil, Juscelino Kubitschek chegava ao poder, prometendo 50 anos em 5. A televisão chegava aos nossos lares, O Brasil campeão da Copa de 1950 e o feito se repetiria em 1958. Enfim, os anos 50 me parecem uma década bem solar.
E é neste contexto que temos as Divas da Rádio Nacional. Quem nunca ouviu falar de Emilinha e Marlene, Dolores Duran, Dalva de Oliveira, Elizeth Cardoso? Temos tantas, mas hoje quero falar destas citadas acima.
  1.   Dolores Duran: embora suas canções fossem tristes e melancólicas, Dolores era uma mulher bem humorada, comunicativa e cheia de amigos. Seu nome de batismo era Adiléia da Silva Rocha, era carioca do bairro da Saúde e por causa de seu rosto bem redondinho tinha o apelido de Bochecha ou Caxumba. Aos 16 anos, a então Dolores Duran já cantava e encantava, a propósito, ela escolheu esse nome artístico por causa dos boleros que cantava. Ela morreu aos 29 anos, fruto de um problema cardíaco, que hoje em dia seria perfeitamente tratável, mas em 1950... Quer ouvir Dolores? Vão aí algumas canções lindas: “A noite de meu bem”, “Outono”, “Um amor assim”, “Não me culpes”, etc.
  2.        Marlene: Nasceu em São Paulo, filha de imigrantes italianos e tinha como nome de batismo Vitória de Martino Bonnaiutti, sempre gostou das artes, mas não tinha dinheiro para investir. Foi no seu primeiro emprego que Marlene conheceu uma cantora chamada Janete, que a levou para a Radio Tupi, fez o teste e foi aprovada. Tudo isso ele fez escondida da mãe, que era evangélica e não permitia que ela cantasse músicas profanas. Já morando no Rio de janeiro, trabalhou no Cassino Icaraí, na Boate Casablanca, na Praia Vermelha, até ser contratada pela Rádio Nacional. A rivalidade entre Marlene e Emilinha Borba vem do concurso para Rainha do Rádio. Morreu aos 91 anos em junho de 2014, em decorrência de uma pneumonia severa. Para ouvir Marlene: “Lata d’água”, “Sapato de pobre”, “Coitadinho do papai”, etc.
  3.       Dalva de Oliveira: É impossível falar de Dalva de Oliveira sem mencionar Herivelto Martins, uma vez que os dois protagonizaram cenas tórridas de amor e ódio. Seu nome de batismo era Vicentina Paula de Oliveira, nasceu em 1917 em Rio Claro, São Paulo. Teve uma infância pobre, mas regada de muitas serestas, já que seu pai era um seresteiro com orgulho. Após a morte do pai, a mãe e as irmãs de Dalva se mudaram para o Rio de Janeiro e foram morar num cortiço no Centro do RJ. No emprego em uma fábrica de chinelo, cujo dono também era diretor de uma Rádio, Dalva teve a sua primeira oportunidade, passou nos teste e trilhou sua carreira. Se apresentando em São Cristóvão, Dalva se junta a Herivelto e Nilo Chagas, formando o trio de ouro. A relação entre Herivelto e Dalva foi mergulhada em intrigas e traições. Após a separação de Herivelto, Dalva iniciou sua carreira solo, com muitos sucessos. Por causa do vicio em bebidas alcoólicas, Dalva morreu vítima de uma cirrose hepática, em agosto de 1972. Para ouvir Dalva: “Bandeira Branca” , “Errei sim”, “Olhos verdes”, “Tudo Acabado”, etc.
  4.    Elizeth Cardoso: nasceu em São Francisco Xavier, próximo a Mangueira e fez sucesso com o nome de batismo mesmo. Teve que abandonar a escola cedo por causa de dificuldades financeiras da família, tendo que trabalhar, mas sempre com o dom da música aflorado em seu cotidiano. Sua estréia foi na Rádio Guanabara, cantou com Noel Rosa, trabalhou ao lado de Grande Otelo, além de Fernanda Montenegro, Chico Anísio, que na época tinha 17 anos! No início dos anos 50, estourou com a “Canção de Amor”.  Apesar de todo sucesso e reconhecimento, Elizeth nunca ganhou o título de Rainha do Rádio, contudo, construiu uma carreira impecável. Morreu em maio de 1990, vítima de um câncer. Para ouvir Elizeth Cardoso: “Amor, Amor”, “Feitiço da Vila”, “Canção do amor”, etc.
  5.    Emilinha Borba: Emília Savana da Silva Borba nasceu no bairro da Mangueira em 1923. Emilinha Borba foi um dos mais expressivos exemplos de liderança popular, uma cantora impecável em todos os sentidos, sem escândalos na vida pessoal e artística, era bem eclética, cantou desde samba até baião, passando pelo bolero, rumba, Fox entre outros. Era conservadora, não usava decotes, não usou drogas e bebia apenas o que sociamente era permitido, fez filmes, tinha coluna em jornais. Faleceu em outubro de 2005, após se sentir mal durante um almoço. Ainda hoje fãs e admiradoras de Emilinha falam dela com saudades e lágrimas os olhos. Para ouvir Emilinha: “Tomara que chova”, “Boa Noite, meu bem”, “Benzinho”, etc.

DOLORES DURAN

DALVA DE OLIVEIRA

ELIZETH CARDOSO


MARLENE


Referência bibliográfica

Aguiar, Ronaldo Conde. As divas do radio nacional: as vozes eternas da Era do Ouro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2010.